Ao final da década de 70, em que o Brasil era tido como campeão mundial de acidentes de trabalho, em que as principais ferramentas de prevenção eram o fornecimento dos equipamentos de proteção individual, que principalmente em função da baixa qualidade dos mesmos, a resistência do uso era enorme, e a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, em que ocorriam pelo menos duas situações conflitantes, sendo uma por parte dos trabalhadores que em parte das vezes se candidatavam a CIPISTA para garantir o emprego ou atuar como sindicalista. Já, por parte do empregador, o entendimento maior era de que deveriam indicar os candidatos, formando chapa que pudesse em tese garantir o controle das ações da CIPA. Esta forma de gestão de segurança e saúde retardou seriamente o avanço das ações prevencionistas de proteção à saúde e a segurança dos trabalhadores.
De forma lenta, a legislação foi mudando, sendo agregada uma série de programas no intuito de avançar a prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais no País, tais como: PPRA, PCMSO, LTCAT, PPP, PCA, PPR, PGR, PROERGO, Ordem de Serviço. Estas exigências geraram outras realidades, principalmente a falta de integração dos documentos, impossibilitando qualquer gestão nas ações de segurança e saúde, prejudicando sensivelmente a empregados ou a empregadores, tendo em vista que em grande parte das vezes, os documentos passaram a ser elaborados de forma individualizada. Por exemplo, o PPP registrava dados e resultados que não coincidiam com o contido no PPRA e nem no PCMSO, gerando dificuldades para as empresas nas causas trabalhistas e aos trabalhadores na fase de aposentadoria
A implantação do FAP – Fator Acidentário de Prevenção e mais recentemente do eSOCIAL, passou a exigir das organizações a necessidade de uma maior atenção e adequação na elaboração dos documentos que fazem parte da gestão de segurança e saúde ocupacional, principalmente com exigências de profissionais com profundos conhecimentos de todas as fases que possam integrar a qualidade e a necessidade do real atendimento à legislação em seu todo, e não fracionada.
O que propomos é adequar os clientes de forma a atender todas as exigências da legislação e da gestão de segurança e saúde ocupacional, atendendo os aspectos da análise dos riscos, da análise ergonômica, das adequações de proteções individuais ou coletivas dentre outras, que possam neutralizar, eliminar e/ou reduzir as perdas, através da adequação das reais necessidades, visando controlar e eliminar condições geradoras de custo, como é o caso por exemplo de insalubridade e/ou de periculosidade.

de: Geraldo Novaes

Categorias: SMS

2 comentários em “AS EMPRESAS NECESSITAM ESTAR PREPARADAS PARA A EVOLUÇÃO E MUDANÇAS NA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO”

Érico Ramos · 13 de setembro de 2017 às 10:31

Gostaria de parabenizar a Ateliê De Gestão por sair a frente do seu tempo inovando em um segmento “engessado” pela cultura e tradição abrindo um leque de oportunidades a tornar a comunicação adaptável, valorizando o comprometimento com a saúde do trabalhador e da empresa. Excelente artigo do sr. Geraldo Novaes, pessoa, profissional e pai exemplar no qual Deus me deu a honra de conviver.

    Eliane Rangel · 3 de outubro de 2017 às 23:21

    Obrigada Érico. Tive a honra de trabalhar com o saudoso mestre Geraldo Novaes, que me ensinou e me guiou nos primeiros passos para o processo de aculturamento em segurança do trabalho. O comprometimento com a saúde e a segurança do trabalhador foi uma marca em seus ensinamentos. Agradeço a Deus pela oportunidade que ele me deu de ter Geraldo Novaes como guia na jornada para o Aculturamento em Segurança do Trabalho.

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