Outubro Rosa é o nome dado para uma campanha internacional para sensibilização da população para o problema do câncer de mama.

 

Em 1980, Nancy G. Brinker prometeu a sua irmã Susan em seu leito de morte, que faria tudo em seu poder para acabar com o câncer de mama para sempre. Em 1982, essa promessa tornou-se a organização Susan G. Komen e o início de um movimento global. Os esforços da Fundação G. Komen for the Cure, ajudaram a reduzir as mortes por câncer de mama em 38% entre 1989-2014.

A campanha do Outubro Rosa começou em 1990, em Nova York – EUA, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure criou a primeira corrida para arrecadar fundos e informar sobre o câncer de mama. Todos os participantes da corrida levavam no peito um laço rosa, que ainda hoje é o símbolo da campanha.

Essa corrida continuou acontecendo anualmente, mas só em 1997 é que outras instituições e cidades dos Estados Unidos decidiram participar da campanha e criaram o Outubro Rosa. As ações tinham (e tem até hoje) o objetivo conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce. Essa sensibilização era feita apenas com os laços no inicio, mas logo surgiram desfiles de moda com sobreviventes do câncer de mama, partidas de boliche e decoração de monumentos públicos.

No Brasil a coisa demorou um pouco para se popularizar. A primeira ação pública vista foi só em 2002, quando foi feita a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (ou Obelisco do Ibirapuera), na cidade de São Paulo. Porém, hoje em dia a coisa já se espalhou e podem-se ver campanhas em diversas cidades.

O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2014-2015, produzida pelo Inca, o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 57.120 mil serão tumores de mama.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.

Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça mamografia periodicamente a partir dos 40 anos.

 

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